segunda-feira, 14 de junho de 2010

Formas de Sociabilidade

Nas décadas passadas o oriente viveu grandes conflitos, pelas terras, por honra e preconceitos, hoje todos os descendentes destes povos vivem juntos na liberdade: coreanos, japoneses, chineses e até tailandeses, para esquecerem esses conflitos que marcaram a história, a os imigrantes decidiram deixar para trás isso, é como mostra o comportamento atual deste povo, que ao mesmo tempo é simples educado, e esta apto a conhecerem outras culturas, assim como aparecem no bairro, o MC’ Donald ao estilo nipônico, e um cozinheiro brasileiro em restaurante oriental, inclusive o mercado tem opções ocidentais.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A Cara do Bairro


Assim como todo bairro, a Liberdade tem lugares e eventos que, como diz o título, são a cara do bairro, o ícone de quem conhece e desconhece o mesmo. Aqui, citaremos os pontos mais icônicos da Liberdade.

A feira:
Todo final de semana acontece a famosa feira da Liberdade, nela são vendidas lembranças orientais, pratos típicos e não típicos da cultura oriental, além de obras de arte e roupas. A feira do bairro é bastante conhecida por sua diversidade e opções culturais de produtos









A praça:
É na praça da Liberdade que tudo começa, fácil de se localizar pois fica na porta da estação do metrô, a praça dá vazão á Av. principal do bairro, além de ser ponto de encontro de muitos amantes da cultura japonesa, e também onde é sediada a feira, aos finais de semana.










Avenida Principal:
Saindo um pouco da praça encontra-se a Avenida principal do bairro. Nela, sempre muito lotada, encontra-se de tudo, desde lojas de cosméticos até mini-shoppings, é o lugar perfeito para quem quer procurar novidades, guloseimas, e outras coisas curiosas da cultura oriental.












Museu da Imigração:
Para quem quer conhecer mais sobre a imigração, como ela se deu, e sobre a cultura japonesa e sua mescla com a brasileira, o Museu da Imigração é uma boa.
Ele fica distante da praça da Liberdade, é localizado no alto da Avenida Principal, chegando quase ao fim do bairro, porém, ainda pertencendo ao mesmo.
Como todo museu é ótimo para se obter informação sobre algo que não conhecemos totalmente, logo, ao querer estudar a cultura desenvolvida por todo o bairro, o Museu da Imigração é um ótimo lugar para se começar.

Cultura Jovem

A cultura jovem do Japão vêm influenciando a nossa já há algum tempo, e na Liberdade não seria diferente.
Sendo um "Otaku", que quer dizer fã de animes ou mangás, ou apenas admirador das obras e desenhos, o bairro está cheio de vitrines e lojas que deixaram todos com aquele gosto de "quero ter".
Lá encontra-se miniaturas de personagens famosos, além das famosas séries de mangás e animes à venda.
Porém, mesmo para quem quer apenas dar uma olhada é interessante de se ver, pois há muito dessa cultura jovem oriental, que constituiu um pouco da nossa infância.

Balão Bomba


No Bairro, e mesmo quando se fala de cultura japonesa, vê-se esses balões enfeitando estabelecimentos, aqui iremos contar a história e a simbologia que os mesmos tem.
Balão bomba ou balão de fogo (japonês fūsen bakudan, lit. "bomba levada pelo vento") foram balões de hidrogênio equipados com uma mina antipessoal de 15 kg e dois dispositivos incendiários.
Estima-se que cerca de 9000 desses balões tenham sido lançados pelo Japão durante a Segunda Guerra Mundial, em retaliação ao bombardeamento de Tóquio e Nagoya pelos Estados Unidos (Ataque Doolittle). Os balões eram totalmente ineficazes como armas.
Os balões japoneses que carregavam essas bombas tinham 12,80 m de diâmetro, 548 m³ de volume, detonador de 19,50m, com tempo de queima de 1h 22 min e, quando completamente cheios, continham aproximadamente 540 m³ de hidrogênio. Os sítios de lançamento localizavam-se na costa leste da ilha japonesa de Honshu. A idéia que parecia ser absurda quase deu certo: alguns balões conseguiram chegar à costa do Alasca, Califórnia, Wyoming, Arizona, no Canadá (Saskatchewan, nos territórios noroestes, e no Yukon) e do Oregon.

Culinária

A culinária tradicional japonesa é dominada pelo arroz branco (hakumai), e poucas refeições seriam completas sem ele. Qualquer outro prato servido durante uma refeição - peixe, carne, legumes, conservas - é considerado como um acompanhamento, conhecido como okazu. É utilizado um tipo de talher diferente, denominado hashi. Originário da China, consiste em dois pequenos bastões de madeira, plástico ou metal.
As refeições tradicionais recebem seu nome de acordo com o número de acompanhamentos que vêm junto do arroz e da sopa. A refeição japonesa mais simples, por exemplo, consiste de ichijū-issai; "uma sopa, um acompanhamento" ou "refeição de um prato"). Isto quer dizer que a refeição é composta de sopa, arroz e de algum acompanhamento — normalmente um legume em conserva. O pequeno-almoço ou café da manhã japonês tradicional, por exemplo, normalmente é constituído de misso shiru(sopa de pasta de soja), arroz e algum legume em conserva. A refeição mais comum, entretanto, é conhecida por ichijū-sansai; "uma sopa, três acompanhamentos"), ou por sopa, arroz e três acompanhamentos, cada um empregando uma técnica de culinária diferente. Estes acompanhamentos normalmente são peixe cru (sashimi), um prato frito e um prato fermentado ou cozido no vapor — ainda que pratos fritos, empanados ou agri-doces podem substituir os pratos cozidos. O Ichijū-sansai normalmente se encerra com conservas como o umeboshi e chá verde.

















Fast Food com cara de Japão.


A rede de Fast Food Mc Donald's é uma marca conhecida em todo mundo por sua singularidade de lanches, e restaurantes, sendo que todos apresentam um formato pré-deteminado.
Porém, no bairro da Liberdade, não é assim que acontece. Os lanches e bebidas continuam as mesmas, mas o restaurante, assim como todo o bairro, mudou para um tom mais oriental em seu interior.
Por fora, o restaurante parece o mesmo que de outros lugares, mas, após o local de atendimento, entra-se em uma casa japonesa dentro da cidade.











Tudo é decorado de tal forma que o cliente se sinta em um outro ambiente, um lugar calmo, e tranquilo, típico de uma praça japonesa, por exemplo.
O interior é todo decorado por quadros.











Enquanto o exterior é totalmente um jardim japonês.











Sem falar na construção do prédio, que é toda feita em formato oriental.



Vale a pena conferir.

Ponte de Amizade

 Mais do que apenas uma ponte, ou uma placa, a Ponte de Amizade, localizada no bairro da Liberdade significa muito mais do que mostra.
Como se vê na placa, a ponte simbolizada a amizade entre as culturas, no caso do bairro, oriental e brasileira, criando-se assim uma ponte de amizade.
O sentido da frase na placa está figurado, mas na mesma, encontra-se uma explicação, para mostrar que isso vai além de uma ponte, e sim, uma representação da união de duas nações, ainda assim acrescentando “A Humanidade é uma só – criemos pontes de amizade em todo o mundo”, para mostrar a quem quiser, que é necessária a união das culturas como um todo, e que, no caso, “pontes de amizade” seriam necessárias para acabar com as diferenças e desentendimentos que encontramos no mundo de hoje.
Logo, com um sentido extra implícito, em seu nome, ela representa muito mais do que apenas uma ponte, mas, representa também, a amizade entre os povos de culturas diferentes que é amplamente cultivada no bairro da Liberdade, desde que o bairro carrega uma cultura totalmente oriental, embora o mesmo seja situado na cidade de São Paulo, e ainda assim sem perder alguns aspectos e influencias da cultura brasileira. Ou seja, a ponte simbolizada a “Amizade” cultivada entre Brasil e Ásia através do bairro da Liberdade.

Ikebana

O estilo Ikebana ensina que a missão da flor é alegrar a vida, elevar o nível do sentimento humano e harmonizar o ambiente.  É a arte japonesa de arranjos florais, também conhecida como Kadoa. Arte floral que originou na Índia onde os arranjos eram destinados a Buda, e personalizada na cultura nipônica, pela qual é mais conhecida. Em contraste com a forma decorativa de arranjos florais que prevalece nos países ocidentais, o arranjo floral japonês cria uma harmonia de construção linear, ritmo e cor. Enquanto que os ocidentais tendem a pôr ênfase na quantidade e colorido das cores, dedicando a maior parte da sua atenção à beleza das corolas, os japoneses enfatizam os aspectos lineares do arranjo. A estrutura de um arranjo floral japonês está baseada em três pontos principais que simbolizam o céu, a terra e a humanidade, embora outras estruturas sejam adaptadas em função do estilo e da Escola.

Jardins


Um espaço livre do estresse, onde é possível sentir a paz, meditar e contemplar o espetáculo proporcionado pela natureza. Assim é o jardim japonês, cuja origem data do século XIV, seu surgimento está relacionado à necessidade de criar espaços especiais onde os monges zen-budistas, saídos da China para o Japão, pudessem fazer suas orações e meditações.
O jardim japonês possui um ar espiritual onde reina a harmonia e, quem entra nesta atmosfera tem a nítida impressão de estar num templo de meditação. A espiritualidade está por toda parte, seus elementos indispensáveis representam a vida, proporcionando sensações de paz e tranqüilidade.
Os jardins fornecem o equilíbrio para a mente dos japoneses que procuram a paz e a tranqüilidade, geralmente são formados por contrastes como liso e áspero, horizontal e vertical, isso porque acreditam que estes contrastes estimulam a mente a encontrar seu próprio caminho a perfeição.
Os aspectos visuais como a textura e as cores, em um jardim oriental são menos importantes do que os elementos filosóficos, religiosos e simbólicos. Estes elementos incluem a água, as pedras, as plantas e variados acessórios. Vejamos a seguir a composição básica de um jardim japonês:
Lanterna de pedra (TORO) – Seu significado é a iluminação da mente de quem percorre o jardim, induzindo-nos à concentração. Os pontos de luz são estrategicamente distribuídos para não ofuscarem a visão. Todas as lanternas têm os mesmos elementos básicos: telhado grande, um compartimento aberto e três ou quatro pernas, a simplicidade fica por conta da textura rústica da pedra.
Dizem que, originalmente, elas eram usadas para iluminar as entradas dos templos para os cerimoniais do chá feito às escondidas de noite.
Lago com carpas (KOI) – A água representa a vida, enquanto que as carpas são símbolo de fertilidade e prosperidade. Seu colorido adiciona movimento ao jardim, ou seja, são a representação das flores vivas – as flores não são utilizadas nos jardins japoneses, pois se transformam rapidamente. A carpa é considerado o peixe “rei do rio” e é respeitado pela sua habilidade para nadar rio acima e pela sua determinação em superar obstáculos.
Fonte (TSUKUBAI) – Quando o elemento água não existe no jardim japonês, sua representação é feita por desenhos em pedriscos ou ainda por uma espécie de cuba com água (tsukubai), originário das cerimônias do chá, que representa o ritual simbólico de lavar as mãos para purificar-se antes da meditação no jardim.
Cascata com pedras – O centro do jardim. Além de oxigenar a água, a cascata significa a continuidade da vida. E, como a vida, ela segue um ciclo representado pela intensidade da água, ou seja, desde as ondas até um simples murmúrio de água correndo é a simbologia da mudança que ocorre em nossas vidas. O fluxo da água simboliza o nascimento, o crescimento e a morte.
As posições das pedras, geralmente em números ímpares, são uma analogia da formação do homem e a sociedade: a princípio estamos sós, depois em grupo (como pai, mãe e descendentes). A pedra colocada em posição vertical representa o pai, e na horizontal a mãe. As outras pedras simbolizam os descendentes, sendo estas distribuídas em torno do lago.


 Caminho ou trilha (TOBI ISHI), Ponte (TAIKO BASHI) – Uma ponte ou um caminho dentro do jardim, representa a evolução para um nível superior em termos de engrandecimento, amadurecimento e auto-conhecimento, enquanto a flexibilidade do bambu, conduz a capacidade de adaptação e mudança.
Bambu – O bambu participa freqüentemente da idéia taoísta segundo a qual se deve ceder a situações ou condições externas, para melhor triunfarmos na vida. Seus galhos são amarrados de forma que a planta cresça se curvando para o lago, como em reverência e respeito àquele que aprecia o jardim. É a imagem do bambu, que resiste a verga sob o rancor da tempestade, para em seguida voltar e erguer-se e aparecer novamente em todo seu esplendor. A eles são amarrados também sinos do vento e os macacos de cerâmica que trazem o som da natureza e a felicidade.



Plantas e arbustos – Os arbustos com formatos (topiaria) garantem um efeito de escultura ao jardim e, para a cultura japonesa o paisagismo é uma das formas mais elevadas de arte, pois consegue expressar a essência da natureza em um limitado espaço.
Como cada elemento do jardim japonês tem seu significado, as flores não são usadas – vide item sobre as carpas – chegaram até mesmo a ser consideradas sinais de frivolidade devido a sua rápida transformação. Enquanto isso, as árvores e arbustos representam o silêncio e a eternidade. As mais utilizadas são a sakura (flor de cerejeira), o momiji (acer) e a sazanka (camélias).
A flor de cerejeira tem um significado especial: é conhecida como a flor da felicidade. A sua floração é comemorada no Hanami, nos meses de março e abril. É o momento de sair da introspecção do inverno e se abrir para o mundo, florescer o espírito e festejar.






Ao contrário do festejo e da alegria que o Hanami proporciona – o florescimento do sakura – a visão da queda das folhas do momiji, acer vermelho, revela um aspecto melancólico e reflexivo da personalidade japonesa. Para eles apreciar as cores da queda é tão importante quanto as do florescimento.
Tais princípios, aqui relacionados, nos ajudam a compreender melhor os aspectos de um jardim japonês. Obviamente não querem dizer uma só coisa, pois podem ter significados correlativos ao mesmo tempo. Um princípio está ligado a outro, o sentido se faz através do conjunto: assimetria, maturidade, simplicidade, naturalidade, sugestivo, transcendêcia do convencional e serenidade, estas são as bases que norteiam os projetos dos jardins japoneses, não esquecendo, é claro, do eterno e espírito
.

Dragão

Dragão foi um dos quatro animais sagrados convocados por Pan Ku (o deus criador) para participarem na criação do mundo. É enormemente diferente do ocidental, sendo um misto de vários animais místicos: Olhos de tigre, corpo de serpente, patas de águia, chifres de veado, orelhas de boi, bigodes de carpa e etc. Representa a energia do fogo, que destrói mas permite o nascimento do novo. (a transformação). Simboliza a sabedoria e o Império.É representado de várias formas, a mais comum é o dragão de 4 patas, cada uma com 4 dedos para frente e 1 para trás, o dragão imperial, ou carregando uma pérola numa das patas chamada de Yoku "dragão das águas marinhas".

Espadas


A espada era o símbolo máximo dos samurais. Estes se preparavam desde a infância, recebendo treinamentos dos mestres mais experientes. A espada Katana era muito mais do que uma arma para um samurai: era a extensão de seu corpo de sua mente. Forjadas em seus detalhes cuidadosamente, desde a ponta, até a curvatura da lâmina eram trabalhadas totalmente a mão. Assim, os samurais virtuosos e honrados faziam de sua espada uma filosofia de vida. Para o samurai, a espada não era apenas um instrumento de matar pessoas, mas sim uma forma de fazer a justiça e ajudar as pessoas. A espada ultrapassava seu sentido material; simbolicamente, era como um instrumento capaz de "cortar" as impurezas da mente.



Samurais


Samurais eram guerreiros japoneses que defendiam os daimio (senhores feudais). Em japonês, a palavra samurai significa “aquele que serve”. Foi entre os séculos XII e XIV que ganharam grande importância e prestigio na sociedade.
Os samurais tinham que seguir um código (chamado Bushido) de conduta e ética muito rígido. De acordo com o código, os samurais deveriam ser leais, resistentes, corajosos e disciplinados.

Manekineko - o gato japonês da sorte

Você já deve ter visto por aí o desenho ou escultura de um gato com a patinha levantada, o manekineko, um dos talismãs mais conhecidos do Japão. Visto como símbolo de boa sorte, sua pata levantada acena para a prosperidade, enquanto a sua pata curvada acena para o sucesso nos negócios.


Roupas

  A maioria das pessoas usam vestimentas ocidentais, no dia a dia. Algumas pessoas mais velhas - especialmente mulheres - porém, ainda usam o quimono, uma roupa típica japonesa. Roupas tradicionais japonesas são usados, geralmente, apenas em dias ou eventos especiais.

Shuriken

Shuriken é a lâmina que se atira. São chamadas assim todas as armas de arremesso e está entre as 18 disciplinas do Ninjutsu, no Shuriken Jutsu.
São divididas em: Bo Shuriken e Hira Shuriken, onde são classificadas de acordo com o grupo, número de pontas e formato.
Significa: "lâmina atrás da mão" ou "lâmina oculta na mão".

Por toda São Paulo encontra-se pisos com o formato da estado nas calçadas, porém, só na Liberdade, esses pisos mudam para Shurikens, representando a cultura oriental presente no bairro.